Ouça a matéria:

Após confrontar perfil genético, IPC identifica preso que estuprou mais de 10 mulheres em João Pessoa


Após confrontar perfil genético, o Instituto de Polícia Científica (IPC) identificou um preso que estuprou 10 mulheres na Zona Sul de João Pessoa. A Polícia Civil da Paraíba, através de informações do Banco de Dados Genético descobriu que o autor é um homem de 42 anos que cumpre pena em um dos presídios de João Pessoa. As vítimas tinham entre 15 e 26 anos de idade e todas foram assaltadas antes de serem estupradas. 

Além desse caso, um outro está sendo investigado. Um homem que também já cumpre pena por estupro teria seu perfil genético confrontado e confirmada sua participação em, pelo menos, mais três vítimas em João Pessoa. 

Segundo a delegada Sileide Azevedo, o homem foi preso em 2020 após uma vítima procurar a Delegacia da Mulher, em João Pessoa, e relatar o caso de estupro. Foi realizada coleta de material genético e o suspeito foi preso, vindo depois a ser condenado e permanecer na cadeia após a confirmação do crime.

“É muito importante que as vítimas procurem a Delegacia da Mulher. Elas não podem ficar caladas. Em caso de estupro, essa procura deve ser imediatamente após o fato, sem que a mulher faça qualquer tipo de higienização. Com isso, podemos solicitar o exame sexológico e colher o material que depois será confrontado com o DNA do suspeito. Qualquer abuso ou violência contra a mulher deve ser denunciado imediatamente”, afirmou Sileide Azevedo.

Foi justamente a partir da confrontação de dados genéticos que outros nove casos de vítimas de estupro foram confirmados contra esse mesmo homem, preso graças à denuncia de uma vítima. “Os outros casos aconteceram entre os anos de 2010 e 2020, todos em bairros da Zona Sul da cidade. As vítimas tinham entre 15 e 26 anos de idade e todas foram assaltadas antes de serem estupradas. O DNA forense é uma prova científica irrefutável, não há como dar errado, portanto fica comprovado que esse estuprador é o mesmo que violentou as 10 mulheres, completou a delegada Sileide Azevedo.

A ação também teve contribuição do Ministério Público, que tem um papel fundamental na resolução desses casos, pois foi a partir da solicitação do MP que os dados do suspeito foi inseridos no Banco de Dados de DNA Forense, que é um Banco de Dados nacional e serve para a confrontação com material coletado das vítimas.






Da Redação
com Emmanuela Leite
Compartilhar no Google Plus
0 comentários (convencional)
comentários via Facebook

0 comentários:

Postar um comentário

ATENÇÃO! O teor/conteúdo e/ou linguagem de cada comentário é de responsabilidade de quem o manifestou. No entanto, seguindo preceitos de ética e respeito, nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários que violem o propósito democrático do Portal Sem Censura PB ou que utilize-se de palavras inadequadas ou ofensivas à honra alheia.