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Índice de positivos para Covid em testes de farmácia sobe para 43%, diz Abrafarma


Um novo relatório da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) divulgado ontem (27) aponta um recorde no número de testes para a Covid-19 feitos nas farmácias do Brasil entre 17 e 23 de janeiro de 2022, sendo que 43,14% apresentaram um resultado positivo para a doença.

Segundo a associação, foram feitos 740.707 testes rápidos no período — recorde absoluto desde a liberação dos exames no varejo, em abril de 2020. Dentre eles, 319.574 apresentaram resultado positivo para o coronavírus.

Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, diz que, nesta terceira semana do mês, o “número de infectados é 37% superior ao dos sete dias anteriores”. Na segunda semana de janeiro, entre os dias 10 e 16, 558.647 pessoas haviam feito o exame, sendo que 233.537 estavam com o vírus. Já em relação ao início de dezembro, a quantidade de testes positivos entre os dias 17 de 23 é 38 vezes maior.

A Abrafarma também informa que, desde abril de 2020, as farmácias já fizeram 14,6 milhões de testes rápidos da Covid-19, sendo que 3,6 milhões deram resultado positivo (21,6%) e, 11,4 milhões, negativo (78,3%).

Esses números levam em consideração apenas os testes de antígeno, que detectam uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele – os anticorpos. Os testes do tipo PCR, que são laboratoriais e detectam o código genético do vírus, não estão contabilizados nos dados da Abrafarma.

Autotestes em avaliação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai decidir nesta sexta-feira (28), em reunião marcada para começar às 10h, se libera ou não a venda dos autotestes de Covid-19.

“A Anvisa informa que recebeu na terça-feira (25), 23h11, informações referentes à política pública com autotestes. A Agência irá analisar e ajustar a proposta ao texto de resolução já previamente feito, submeter à procuradoria da Anvisa e deliberar”, afirmou a agência.

Na quarta-feira (19), quatro diretores da Anvisa decidiram pelo adiamento da decisão para cobrar mais dados do Ministério da Saúde. A liberação dos autotestes foi pedida pela pasta do ministro Marcelo Queiroga diante da explosão do número de casos com a chegada da variante ômicron.

Após a decisão, o ministro disse que prestaria os esclarecimentos solicitados. Especialistas criticaram a visão do ministério e cobram, entre outros pontos, que os testes sejam gratuitos e que testagem seja ampliada no país.






Da Redação
com G1 
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