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Após missão humanitária na Bahia, bombeiros da Paraíba são recepcionados em quartel no estado: "dever cumprido"

Equipe paraibana do Corpo de Bombeiros em missão humanitária na Bahia. (Foto: Reprodução)

Os 21 militares paraibanos que foram enviados para ajudar nos socorros às vítimas de enchentes em municípios do sul da Bahia retornaram na manhã desta terça-feira (4) ao Quartel do Comando Geral dos Bombeiros Militares, no bairro de Jardim Veneza, em João Pessoa. Ao todo, foram 10 dias de trabalho ininterrupto para comunidades que sofriam com a falta de serviços de saúde, alimentação, falta de energia e de água. Em entrevista, o coronel Jean Benício, que comandou a equipe, afirma que a sensação é de dever cumprido.

"É uma sensação de que tudo que nós treinamos e nos preparamos em uma vida profissional pudemos realizar com êxito, levando alento, equilíbrio e estabilidade a um estado que estava precisando de uma mão estendida. Nós fizemos a retirada de pessoas de áreas alagadas, socorros, travessias de rios e portos. Nós levamos cestas básicas e água potável, além de atendimento médico e de enfermagem para uma população que precisava muito desses serviços essenciais, que são de obrigação do Estado, mas não estavam chegando em virtude das chuvas que assolaram aquela região", disse.

De acordo com o coronel, a Paraíba conseguiu prestar serviços em 10 comunidades atingidas, localizadas nos municípios de Ilhéus, Uruçuca e Itajuípe. Após a missão humanitária, Jean ressaltou que, em relação aos resgates, o "cenário de caos" foi estabilizado.

"Foram mais de 600 mil pessoas atingidas, 37 mil desabrigados, 55 mil desalojados e 24 óbitos em mais de 150 cidades afetadas. Enfim, a população estava muito assustada e aterrorizada por um desastre natural e que a corporação e os corpos de bombeiros conseguiram, com união e integração, pacificar aquela região e deixar agora que o Estado da Bahia dê continuidade com suas ações humanitárias, porque à princípio, no tocante às atividades de socorros, deixamos um cenário estabilizado", concluiu.





Da Redação
com Rafael Andrade
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