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Romero volta a se irritar com pressão de aliados e diz que PSDB tem condições de lançar Pedro candidato a governador em 2022


A decisão do ex-prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD), de desistir de disputar o governo do Estado, nas eleições de 2022, parece ser mesmo irreversível. Sob pressão do seu grupo político para disputar o governo do Estado como opção das oposições na corrida sucessória, Romero Rodrigues, quebrou o silêncio, e garantiu que vai no momento oportuno anunciar a sua decisão. No entanto, ele adiantou que vai sair da “decisão pela porta da frente”.

“Vou sair da decisão pela porta da frente. Sugiro que as pessoas decidam independente de mim. Não fixei prazo para ninguém e acredito que a recíproca seja a mesma”, discorreu o ex-prefeito,

Romero também manifestou a sua opinião favorável à candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB), ao governo do Estado. Segundo ele, o PSDB é um partido forte, partido grande, e tem toda liberdade de lançar Pedro, sem nenhum problema”.

O ex-prefeito voltou a dizer que nunca teve problemas pessoais com o governador João Azevêdo (Cidadania) e defendeu a possibilidade de diálogo.

“Não há problema em conversar”, argumenta, acrescentando que ainda não conversou, pessoalmente, com Azevêdo sobre 2022.

Em um recado direto para o PSDB, Romero disse que as “pessoas não precisam ficar esperando por sua decisão, deixando transparecer que estava se referindo ao pleito de 2022.

Enfático, disse que é uma pessoa que respeita as decisões de todos, e que tem independência e autonomia para tomar as suas decisões.

“Sugiro que as pessoas decidam independente de mim. Não estão obrigadas a ficarem esperando por mim o tempo todo. Eu não fixei prazo para ninguém! E a recíproca deve ser a mesma. Quero dizer publicamente que sou independente e sou autônomo. E sou uma pessoa que respeita as outras pessoas”. declarou

Romero também centrou fogo contra os bolsonaristas durante entrevista a uma rede de rádios e tvs de João Pessoa, e lembrou que Bolsonaro cometeu falhas durante sua gestão, principalmente no tocante à pandemia, quando se recusou a usar máscaras e defender vacinas, mas desejou boa sorte ao presidente.

– Temos que ser francos e verdadeiros. Eu tenho um respeito pelo presidente, acho que ele é uma pessoa bem intencionada, que pode falhar, é natural. Ele liberou muitos recursos durante a pandemia, ninguém pode reclamar disso. Ele errou no momento que não recomendou a vacina e não se vacinou, quando não quis usar máscaras, mas quem nunca errou nessa vida? Eu desejo sorte a ele – explanou.





Da Redação
com pbagora
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