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João Pessoa recebe 5G puro na próxima sexta-feira

Para ter acesso ao 5G, é preciso comprar um smartphone habilitado ao 5G. (Foto: Reprodução)

A cidade de João Pessoa terá a frequência do 5G puro (standalone) liberada para as operadoras de telecomunicações na próxima sexta-feira (29). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (25) pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiroz, que também é presidente do Gaispi, grupo responsável por acompanhar a instalação da nova rede 5G. 

Inicialmente, a previsão de chegada da tecnologia na Paraíba era 8 de julho, conforme informou o coordenador de Tecnologia da Prefeitura de João Pessoa, Bruno Crispim. 

Além de João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte também recebem a frequência no mesmo dia. Com a liberação, as teles devem iniciar as vendas já na própria sexta-feira, assim como ocorreu em Brasília.

Moisés Queiroz disse ainda que as próximas cidades a receberem a nova geração da telefonia são, na seguinte ordem: Goiânia, Curitiba, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. "Os trabalhos estão sendo feitos nessas cidades, mas ainda não há uma data definida", disse Queiroz.

Em entrevista, o Dr. Guido Lemos, secretário de Tecnologia de João Pessoa, explicou os principais benefícios da nova tecnologia. "Os dados são em quantidade 100 vezes maior, para se ter uma ideia disso, haverá uma expansão de robôs fazendo cirurgias e de médicos realizando intervenções a distância", explicou. 

Para ter acesso ao 5G, é preciso comprar um smartphone habilitado ao 5G. De acordo com a Anatel, já são 71 aparelhos celulares. Da lista, a Samsung tem 28 modelos, seguido de Motorola (14) e Apple (9).

Pelas regras do leilão de 5G, o prazo para liberação da faixa que permite a ativação do 5G nas capitais do Brasil passou do fim de junho para o fim de agosto por conta de problemas logísticos envolvendo o lockdown na China e a guerra na Ucrânia.

A Quinta Geração permite velocidade até cem vezes maior que a atual rede 4G e vai i impulsionar a implantação de objetos conectados nas indústrias e dar fôlego a carros conectados, por exemplo.







Da Redação
com Philippe Ramalho com informações de O GLOBO
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