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Emprego: IBGE oferece 206 mil vagas para o Censo; veja como concorrer


O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai contratar mais 206.891 profissionais para trabalhar de forma temporária no Censo Demográfico 2022.

Ao todo, são 183.021 vagas para recenseador, 18.420 para a função de ACS (agente censitário supervisor) e 5.450 para ACM (agente censitário municipal).

A organizadora do concurso é a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e as inscrições podem ser feitas no site conhecimento.fgv.br/concursos desde as 16h de ontem (15) até o dia 29 de dezembro deste ano. A taxa de inscrição é de R$ 57,50 para recenseador e R$ 60,50 para agentes.

Ainda não há uma previsão de data para o início dos trabalhos, mas a intenção é que, a partir de junho, os procedimentos devam começar. Com isso, a realização do censo ficará para o segundo semestre deste ano.

No caso dos recenseadores, há chances em 5.297 municípios do país. Na hora de fazer a inscrição, o trabalhador já deve informar o município no qual quer trabalhar e a cidade onde realizará a prova.

A função exige nível fundamental. As demais vagas são para profissionais com ensino médio completo e os postos estão disponíveis em 4.409 cidades.

Os salários oferecidos variam. Para recenseador, o pagamento será conforme a produção. A remuneração poderá ser simulada no site https://censo2022.ibge.gov.br/trabalhe-no-censo/estimativa-de-remuneracao.html.

A carga horária semanal é indicada em 25 horas de trabalho. É preciso informar o município e quantas horas pretende trabalhar. No caso de ACM, a remuneração é de R$ 1.700. Para ACS, o salário chega a R$ 2.100. Nas duas funções, a jornada de trabalho é de 40 horas semanais.

As provas deverão ser aplicadas no dia 27 de março de 2022, em dois turnos: de manhã e de tarde. Quem quiser concorrer para dois postos diferentes, por exemplo, poderá fazer as provas em horário distinto. A previsão é que os aprovados trabalhem por até três meses na coleta domiciliar.

CENSO DE 2022 TERÁ COLETA POR TELEFONE

Segundo o diretor adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, além dos procedimentos de segurança contra a Covid-19, como uso de máscara, álcool e distanciamento mínimo, haverá a opção de resposta ao questionário do censo de forma presencial, por telefone ou ainda preencher o questionário pela internet.

“Essas três formas de coleta serão utilizadas durante a operação do Censo 2022. De qualquer forma, o recenseador terá que ir ao domicílio, seja para realizar a entrevista no local, obter o telefone do morador ou fornecer o link e a chave de acesso ao questionário para que o próprio morador preencha o questionário pela internet. O IBGE vai visitar mais de 70 milhões de domicílios. Estamos trabalhando para que a pesquisa que retrata o país seja realizada com segurança para todos”, diz Azeredo.

RECENSEADORES SERÃO TREINADOS DE FORMA PRESENCIAL

O IBGE manteve o treinamento presencial para quem vai trabalhar no Censo 2022. Haverá uma primeira fase, que é a leitura do material de treinamento, que poderá ser feita a distância. Na segunda fase, ocorrerá o treinamento presencial, com oito horas de aulas por dia, durante cinco dias.

Ao final do treinamento, o candidato vai passar por uma nova prova. Essa etapa também é eliminatória.

Bruno Malheiros, coordenador de recursos humanos do IBGE, afirma que o treinamento presencial vai seguir todas as regras de proteção contra a Covid-19 e reforça que trabalhar no censo é uma atividade muito importante para todo o país.

“É um trabalho essencial, que orgulha muito todos os servidores do IBGE”, disse, em entrevista coletiva na manhã desta quarta.

OUTROS DOIS CONCURSOS ESTÃO ABERTOS

Na terça (14), O IBGE abriu inscrições para contratar mais temporários para o Censo 2022. São dois processos seletivos que somam 1.812 vagas.

Ao todo, são 31 postos para o cargo de coordenador censitário de área, com salário de R$ 3.677,27, e 1.781 vagas para agente censitário de administração e informática, cuja remuneração mensal oferecida é de R$ 1.700. Todas exigem ensino médio.

O censo do IBGE deveria ter ocorrido em 2020, mas, por causa da pandemia de coronavírus, não foi possível. Neste ano, a falta de verba orçamentária por parte do governo federal impediu a realização da contagem da população, que ocorre de dois em dois anos. Os valores foram liberados apenas após o STF (Supremo Tribunal Federal) ser acionado.






Da Redação
com Folhapress
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