| O relatório final da Operação Kryptos registra que um dos investigados carregava no bolso uma espécie de pen drive cheio de criptomoedas. (Foto: Reprodução) |
A PF apertou o botão do pânico para uma nova tecnologia que, em seu entendimento, vai facilitar a evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
O relatório final da Operação Kryptos, aquela que prendeu Glaidson dos Santos, o "faraó dos bitcoins", registra que um dos investigados carregava no bolso uma espécie de pen drive cheio de criptomoedas.
Trata-se das cold wallets, que passam incólumes à fiscalização.
O portador pode viajar o mundo e, no país de destino, plugar o dispositivo em um caixa eletrônico convertendo os criptoativos em dinheiro vivo.
No relatório, a PF traduz: “o portador de uma cold wallet é a sua própria instituição financeira ambulante, com um mero dispositivo eletrônico de armazenamento de dados que pode conter uma quantidade irrestrita de criptoativos”.
Da Redação
com O Globo
