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Diretora do Hospital de Marí desmente fake news sobre falta de oxigênio

Uma denúncia publicada nas redes sociais tentou criar alarme ao afirmar que o Hospital Municipal Sagrado Coração de Jesus estaria sem oxigênio por falta de pagamento. A declaração foi rapidamente desmentida pela Diretora Administrativa do hospital, Wagna Souza, que classificou o conteúdo como fake news grave e irresponsável.

A denunciante declarou que “o que aconteceu hoje ultrapassa qualquer limite aceitável: a empresa responsável pelo fornecimento de oxigênio recolheu os cilindros por falta de pagamento da gestão.”

Mas, segundo a Diretora Administrativa do Hospital, Wagna Souza, o único limite ultrapassado foi o da responsabilidade de quem divulgou informação sem checar a realidade e sem estar sequer no município.

Na prática, o que ocorreu foi apenas o procedimento padrão de qualquer hospital: a remoção de cinco cilindros vazios para recarga, que retornam entre esta quarta-feira (26) e quinta-feira (27). Enquanto isso, a unidade dispõe de 3 cilindros de 10m³ em uso e 7 de reserva, com a mesma capacidade, além de ambulâncias devidamente abastecidas. Não houve interrupção no fornecimento e nenhum paciente ficou desassistido. Outro trecho da publicação afirma: “Denunciar isso não é política. É ética.”

A declaração levantou questionamentos imediatos entre profissionais da área, já que propagar fake news sobre insumos vitais em um hospital fere qualquer noção de ética médica ou sanitária.


“Diante da gravidade da acusação, surgem perguntas inevitáveis: Que conceito de ética permite a divulgação de informações falsas sobre a existência de oxigênio em um hospital público? É ética provocar insegurança em gestantes, idosos, pacientes crônicos e seus familiares? É ética espalhar medo sobre um serviço essencial sem verificar os fatos e sem contato com a equipe local?”, questionou a Diretora.

A direção do Hospital Sagrado Coração de Jesus reforçou que a unidade está abastecida, monitorada e atendendo normalmente. Para a equipe, “irresponsável” não é a gestão, mas sim a tentativa de criar pânico na sociedade.

No campo da saúde, onde cada palavra pode influenciar vidas, verdade é obrigação, não opção.


Fonte: CODECOM/Prefeitura de Mari
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