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Comerciante de João Pessoa estima ter perdido mais de 70% das vendas em dia de pane nas redes sociais

Segundo ela, o prejuízo também se amplia para as encomendas que deixaram de ser feitas, além do pagamento de diária dos motoboys, que ficaram parados. (Foto: reprodução)

Uma pane nas redes sociais, nesta segunda-feira (4), gerou prejuízos para centenas de comerciantes e a reclamação de caixa negativo ao finalizar as atividades foi unânime. Restaurantes, bares, lojas, entre outros, que funcionam no sistema delivery ficaram sem realizar as vendas, já no início da tarde, com a instabilidade do WhatsApp, Facebook e Instagram. 

A comerciante, Vanda Moreira, que também utiliza as redes sociais para oferecer os produtos, relatou dificuldades e queda no número das vendas de até 70%. O impacto registrado na Casa de Bolos e Confeitaria Vanda Bolos, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, pode ser ainda maior.  

Em entrevista, ela lembrou que outras situações semelhantes já ocorreram, mas em um cenário de recuperação, após a tragédia trazida pela pandemia, gera um prejuízo ainda maior. 

"Quando a gente lembra do investimento que faz para retomar após a crise da pandemia, o prejuízo é ainda maior. Nossas vendas dependem também dos aplicativos como Instagram e WhatsApp, e com essa pane, tivemos mais de 70% na queda das vendas dos produtos. Tudo ficou parado, foi uma queda muito grande, ficamos apenas com o balcão funcionando", explicou.

Segundo ela, o prejuízo também se amplia para as encomendas que deixaram de ser feitas, além do pagamento de diária dos motoboys, que ficaram parados. "Quando pensamos que as coisas vão melhorar, vem isso para acabar com o lucro, nada funcionando, tem as diárias dos motoboys para pagar. Ficamos na mão, pois esses aplicativos também são um meio importante de venda. Ninguém merece passar por uma situação dessa. Prejuízo muito grande, pois a maioria faz pedido pelo WhatsApp e corremos para fazer as entregas", destacou. 

Vanda ainda lembrou que por causa da pandemia, muitos comerciantes fecharam as portas da loja física e ficaram vendendo apenas através da loja virtual, principalmente por WhatsApp e Instagram. "Esses tiveram prejuízos ainda maiores e ainda não se sabe quando irá voltar ao normal", lembrou.





Da Redação
com Emmanuela Leite
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