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Secretário diz que ‘não há como conter’ chegada da variante Delta na Paraíba


A variante Delta deverá circular na Paraíba. Na quinta-feira (12), o estado vizinho, Pernambuco, confirmou os primeiros casos. Para o secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, “não há como evitar”, pois o fluxo de pessoas se deslocando por terra ou via aérea é alto. No entanto, recomenda que a população mantenha os cuidados preventivos e que se vacine com primeira e segunda doses.

“Ainda não existe nenhuma amostra confirmada na Paraíba da variante Delta, mas com certeza ela circulará no Estado. Não há como evitar, num mundo globalizado como o nosso, com o fluxo de pessoas entrando nos estados e no país, com alta malha viária, aérea e terrestre. Então é inevitável que ela chegará a Paraíba”, revelou.

Medeiros revelou ainda que o estado começará a fazer o sequenciamento genômico, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) a partir do mês de novembro. Por enquanto, as amostras que apresentam carga viral alta são encaminhadas para outros laboratórios. 

“A Paraíba desde o início da pandemia seleciona algumas amostras, que são tidas como suspeitas, isto é, que apresentam uma alta carga viral ou casos graves ou óbitos, e envia para a Fiocruz e que realizado sequenciamento genômico no sentido de se definir se se trata da variante já existente no Estado ou se é uma nova variante, tipo a variante Delta”, ressaltou. 

Embora não seja possível evitar que a variante Delta circule na Paraíba, a população pode contribuir fazendo a sua parte, ou seja, mantendo os mesmos cuidados preventivos. “Uso da máscara, álcool em gel, lavagem das mãos e evitar a aproximação entre as pessoas, isto é, permanecer o distanciamento físico de um metro e meio pelo menos entre as pessoas. Isso é fundamental para que nós não tenhamos um recrudescimento no número de casos aqui, além da vacinação intensa, ampla que está sendo executada no Estado”, informou ao ClickPB, destacando que hoje a Paraíba é o segundo estado do Brasil com menor ocupação de leitos de UTI adulto.

“É fundamental que as pessoas que chegaram ao dia da segunda doses dirijam as salas de vacinação para se vacinar. Estamos agilizando cada vez mais agilizando a vacinação da primeira dose porque as pessoas que estão morrendo no mundo inteiro são aquelas que receberam nenhuma dose. As outras evoluem, apresentam a doença, mas apresentam um quadro leve geralmente”, finalizou.





Da Redação
com Aline Martins
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