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Representantes de bares e restaurantes veem como “alívio” novo decreto e pedem contribuição da população para cumprimento de medidas sanitárias

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Arthur Lira, resumiu como “alívio” a decisão de abrir bares e restaurantes em decreto estadual publicado, nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial do Estado (DOE). Segundo ele, o segmento passa por dificuldades em virtude das restrições anteriores que restringiam o funcionamento dos estabelecimentos.

“A palavra que resume aqui é alívio porque a gente ter essa extensão, pelo menos parcial, do horário da noite em termos de final de semana é um grande alívio”, frisou Lira, em conversa com o ClickPB, destacando que o setor está “bastante mastigado” com os decretos anteriores. “A gente ter essa flexibilização nesse momento é uma salvação. O setor não iria aguentar mais até o fim deste mês”, comentou, destacando que haveria centenas de desempregos e fechamento de empresas.

O presidente da Abrasel ainda pediu a contribuição da população, principalmente quem frequenta bares e restaurantes, para que cumpram as medidas sanitárias que estão vigentes nos protocolos. Ele informou que há casos em que clientes não aceitam cumprir as medidas contra a pandemia, o que acaba prejudicando os donos de bares e restaurantes no que diz respeito ao seu funcionamento. No entanto, pediu que todos os donos de estabelecimentos sejam fiscalizadores e que um “pequeno grupo que não cumpre, prejudique os demais”. 

O novo decreto estadual de medidas restritivas, que entra em vigor no próximo sábado (19) e segue até 02 de julho, flexibilizou os horários de funcionamentos de bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência, que poderão funcionar das 6h às 21h. O decreto que cessa amanhã, abertura dos estabelecimentos era até as 16h, sendo que após esse horário os restaurantes ainda podem trabalhar com entrega em domicílio ou retirada. O atendimento presencial continua restrito a uma quantidade máxima de clientes equivalente a 30% da capacidade do local e o uso de máscaras permanece obrigatório.



Da Redação
com Aline Martins
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