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Operação do Gaeco prende policiais militares acusados de peculato, tortura, associação criminosa e tráfico de drogas

Na manhã desta quinta-feira (27), o  Ministério Público da Paraíba e a Polícia Militar estão realizando a “Operação Arrebate” com o objetivo de cessar o cometimento de crimes por policiais militares.

Além do Núcleo de Controle da Atividade Policial (Ncap) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ambos órgãos do MPPB, estão colaborando com a investigação o setor de Inteligência e a Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba. A operação também tem a participação de outros órgãos policiais, como GOE e Gate e também do 5º Batalhão da PM.

De acordo com as informações do MPPB, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva contra policiais militares envolvidos na investigação e cinco de  busca e apreensão nas residências deles, nas viaturas e veículos particulares e no 5º Batalhão da PM, onde trabalhavam. Os policiais militares estão sendo investigados por peculato militar, tortura, associação criminosa armada e tráfico de drogas.

A operação, ainda conforme o MPPB, foi desencadeada a partir de um procedimento de investigação criminal, instaurado no Ncap, a partir de uma denúncia anônima. De acordo com os promotores do Ncap, José Guilherme Lemos e Túlio Fernandes Neves, foi solicitada a cooperação do Gaeco e dos órgãos da PM, que confirmaram que a guarnição em uma viatura da PM, comandada por um sargento militar, estava cometendo uma série de crimes na sociedade.

O nome “Arrebate” vem da constatação na investigação de que os policiais militares arrebatavam ou tomavam para si o material apreendido durante ações policiais, a exemplo de armas, drogas e dinheiro.




Da Redação
com PB Agora
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