Um caso explosivo está sacudindo o serviço público da Paraíba. A advogada, servidora efetiva da UEPB e ex-Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ludmilla Dantas Silva (foto acima), denuncia ter sido vítima de uma verdadeira campanha de perseguição, difamação e violência psicológica por parte de Cristiana Furtado, esposa do Secretário ao qual era subordinada.
Segundo a queixa-crime, Cristiana teria usado as redes sociais para disparar ataques públicos recheados de insinuações misóginas, acusações falsas e expressões depreciativas, atingindo diretamente a honra e a reputação de Ludmilla. As postagens, associadas a boatos de cunho pessoal e moral, tiveram como pano de fundo um ambiente hostil que, segundo a vítima, culminou no seu afastamento por licença médica — e, logo depois, na exoneração do cargo.
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A reviravolta mais chocante: no mesmo dia em que Ludmilla foi dispensada, uma frase ofensiva foi publicada no Instagram da acusada, incendiando as redes sociais e ganhando destaque na imprensa local.
O processo que corre na 2ª Vara Regional das Garantias de João Pessoa aponta para crimes graves: difamação, injúria qualificada por gênero e perseguição (stalking). Se condenada, Cristiana Furtado pode pegar até 12 anos de detenção, além de multa.
O caso não é apenas um drama pessoal — trata-se de violência institucional e de gênero, afrontando princípios constitucionais e expondo como o poder pode ser usado para silenciar e destruir carreiras de mulheres no serviço público.
Este episódio serve como um alerta: a violência psicológica, mesmo disfarçada de “opiniões” ou “indiretas” nas redes sociais, é crime e tem punição severa.
Violência de gênero não é opinião. É cadeia.
Com informações dos portais