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Ele passou por audiência de custódia nessa quarta-feira (14). (Foto: Divulgação) |
Foi encaminhado a uma penitenciária de João Pessoa, na tarde dessa quarta-feira (14), o homem suspeito de abusar sexualmente da enteada por um período de quatro anos. A denúncia foi feita na escola em que a menina estuda e a prisão contou com so apoio da Polícia Militar.
A delegada Joana D'arc, titular da Delegacia de Crimes Contra a Infância e Juventude, informou que os estupros sofridos por uma adolescente de 13 anos, em João Pessoa, aconteceram na casa da vítima. O suspeito, que está preso, é o padrasto da jovem. Joana disse que, conforme o relato da jovem, os crimes eram praticados, inclusive, quando a mãe da vítima estava em casa, no bairro de Gramame.
Joana afirmou que, segundo o relato da vítima, "ela tinha de nove para dez anos quando a mãe dela passou a conviver com esse indivíduo. Foi aí que começaram os abusos. Inicialmente, mais leves. Depois, com o passar do tempo e ela hoje mocinha, adolescente, os fatos se intensificaram com práticas mais avançadas chegando até a relação anal, oral e masturbações. Atos libidinosos em geral".
"Então, ela contou a alguém para escola onde ela estuda, no bairro de Tambiá. A escola acionou o pai, e o pai acionou a polícia. Esse indivíduo foi preso imediatamente".
Questionada sobre o que foi apurado da relação entre o suspeito e a família da vítima, Joana D'arc disse que "a família não desconfiava [dos abusos]. A mãe fala que nunca viu nada. Mas, o relato do último abuso, coincide com a história contada pela mãe, a vítima e o acusado: a mãe estava lavando roupa e pediu pra filha estender. Quando a menina voltou, que passou pelo acusado, ele a segurou no braço e obrigou a fazer algumas práticas rápidas de atos libidinosos e a mãe confirma que, ao voltar de onde estava, encontrou o mesmo no local em que ele estava sentando no sofá e a menina recolhida no quarto".
Ainda segundo a delegada, o ato fundamental de denunciar vai garantir que os abusos sejam cessados. "São diversos abusos que ocorreram nesse tempo. A vítima chegou a uma hora que ela não suporta mais. Então, ela falou. Graças a Deus essa menina teve a felicidade de comunicar para que ela não sofra mais", finalizou.
Da Redação
com Carlos Rocha