O PDT-PB deixou para o último dia das convenções partidárias a definição do seu destino na eleição estadual. Depois da intervenção que tirou a família Feliciano do comando da legenda, o novo presidente do partido na Paraíba, Marco Ribeiro, conversou com João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) e acabou fechando com a oposição.
Com o apoio ao candidato do PSDB, a legenda deixou a base governista, que estava há 8 anos, e se aliou aos Cunha Lima. O saldo foi o defendido pelo partido nacionalmente: palanque para Ciro Gomes (PDT), candidato a presidência da República.
Porém, a aliança recém formada não foi completa. O candidato ao Senado de Pedro Cunha Lima, Efraim Filho (União Brasil), não é bem visto pelo PDT devido ao apoio do parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Como solução, o partido lançou André Ribeiro (PDT) ao Senado.
Enquanto isso, a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) não participou das discussões e da convenção do próprio partido. De forma isolada, segundo o novo presidente do PDT, a vice-governadora fechou apoio à reeleição de João Azevêdo. Apesar disso, Lígia também não foi vista na convenção do PSB, na última sexta-feira (5).
Damião Feliano (União Brasil) também já não aparecido na convenção do próprio partido, que oficializou a chapa Pedro/Efraim, em Campina Grande. De posições políticas bem ecléticas nas alianças, a família Feliciano sempre deixa um mistério no ar e dessa vez não foi diferente.
Do Blog Jornal da Manhã