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MPPB investiga ex-presidente da Câmara de Riachão acusado de emitir cheques sem fundo, transferir dinheiro público para conta pessoal e outras irregularidades

O vereador tem até o final deste mês para prestar esclarecimentos ao MPPB (Foto: Associação Paraibana do Ministério Público)

O 2º Promotor de Justiça da cidade Ararauna, Henrique Cândido Ribeiro de Morais, instaurou um inquérito civil para investigar supostas irregularidades cometidas pelo vereador Carlos Carruzo Pereira Torres durante a época em que ele foi presidente da Câmara de Vereadores do Município de Riachão. 

No inquérito ele é acusado de improbidade administrativa devido à superfaturamento na compra de itens, como placas de identificação, material para uma reforma e eletrodomésticos. Além disso, o vereador teria emitido cheques sem fundo e transferido dinheiro público para sua conta bancária pessoal.

De acordo com a denúncia, há indícios de superfaturamento na compra de uma placa de identificação para a Câmara Municipal. A placa custou R$ 4.500, entretanto o item poderia ser comprado, em média, por metade desse valor. Teria acontecido também superfaturamento na compra de blindex de vidro para o plenário da Câmara no valor de R$ 17.000. O preço desse mesmo item corresponde a metade desse valor.


Além disso, o presidente não apresentou os documentos contábeis relativos a obra, como por exemplo, notas fiscais dos serviços que foram superfaturados. A denúncia cita ainda a compra de eletrodomésticos e eletrônicos que nunca foram entregues e utilizados pela casa legislativa. Os itens são três celulares, um notebook, uma prateleira rack de 2 metros, um armário ventilado, uma geladeira Brastemp com smart bar, um fogão Brastemp 5 bocas e uma mesa de som Novik NVK 802-FX.

Na lista de denúncias contra o vereador Carlos Carruzo, consta também a emissão de mais de 50 folhas de cheques pelo Banco do Brasil, sendo que grande grande parte foi protestada em cartório por não ter fundos, originando prejuízos financeiros à Câmara Municipal. Ele ainda contraiu empréstimos financeiros em nome da casa legislativa, por meio de convênio assinado com a Caixa Econômica Federal e não cumpriu os pagamentos e realizou várias transferências diretas da conta Câmara
para sua conta pessoal, sem qualquer justificativa. 

O vereador tem até o final deste mês para prestar esclarecimentos sobre os fatos.





Da Redação
com Mônica Melo
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