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| Francisco Lopes, preso após confessar o assassinato de Júlia, será ouvido novamente pela polícia (Foto: Verinho Paparazzo/RTC) |
Francisco Lopes, preso pela morte de Júlia do Anjos, será interrogado novamente pela polícia. O padrasto da adolescente de 12 anos está preso desde o último dia 12, quando confessou que matou a menina e apontou o local onde escondeu o corpo.
No novo depoimento, deve ser tratada a suspeita de que Francisco teria confessado que abusava sexualmente a menina. Apesar de ainda não haver confirmação oficial, a polícia está atenta ao fato uma vez que foi levantada a informação de que o homem revelou, na audiência de custódia, que abusou da menina.
O crime
Júlia desapareceu do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto no dia 7 de abril. Nos primeiros depoimentos, a mãe disse que a filha havia recebido mensagens de uma mulher, que alegou ter gostado do perfil dela em uma rede social. Ela acreditava que essa poderia ser a razão do desaparecimento da filha.
Durante cinco dias, Francisco Lopes, padrasto de Júlia, acompanhou as buscas de familiares e as investigações da polícia. No terceiro depoimento na Central de Polícia Civil, o suspeito revelou que matou a menina por asfixia, durante a madrugada.
De acordo o preso, a mãe dormia no momento em que ele estrangulou a adolescente. O homem só decidiu confessar o crime após perceber a desconfiança da polícia e dos parentes. "Depois que ele foi apontado como suspeito, parentes informaram que percebiam olhares lascivos. Que ele foi visto olhando a menina no banheiro, com conotação sexual", comentou o delegado Hector Azevedo. O homem teve a prisão em flagrante convertida para preventiva na última quarta-feira (13). Ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega.
Da Redação
com T5
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