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| Secretário Executivo da Saúde na Paraíba avaliou o cenário e reforçou importância da vacina. |
O Carnaval não aconteceu como de costume nos anos antes da pandemia de Covid-19, ainda assim muitas festas aconteceram. Especialistas estão em alerta para as consequências do período carnavalesco para o combate à pandemia. Daniel Beltrammi, secretário executivo de Estado da Saúde, falou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Radio Jovem Pan, sobre as expetativas Secretaria de Saúde para o período pós-carnaval.
O secretário executivo fez uma comparação entre os meses de janeiro e fevereiro, contextualizando os números para a população. "Nós encontramos, em janeiro, um pouco mais de 34,5 mil casos. Em fevereiro foi mais que o dobro: mais 76,3 mil casos. O número de vidas perdidas também mais que dobrou. Foram 160 em janeiro e 337 em fevereiro, sempre com maior quantidade de idosos com 70 anos ou mais, em especial os que não receberam as doses de reforço.", comentou Beltrammi.
Em seguida, Daniel Beltrammi analisou o cenário atual. "Isso mostra para nós como a variante Ômicron é agressiva, e ela não foi assim só na Paraíba ou só no Brasil, ela fez o que fez em todo o mundo. Nós estamos em uma fase de desaceleração de número de novos casos e de vidas perdidas, mas a gente não pode baixar a guarda. A nossa expectativa é que até o final da primeira quinzena de março a gente siga nesse ritmo de desaceleração, até atingir níveis próximos dos que a gente observou em dezembro, quando tivemos uma das situações mais controladas das que tivemos desde o início da pandemia", avaliou.
O secretário ainda deixou as orientações para que não tenhamos um período pós-carnaval que prejudique o combate à doença, reforçando a importância da vacinação. "Mais do que nunca é tempo de doses de vacina absolutamente atualizada. Nós temos uma cobertura vacinal de cerca de 76,5% da população, mas é muito importante lembrar que a gente tem só 34% das crianças entre 5 e 11 anos com uma dose de vacina, pelo menos. Isso vai abrindo espaço para que o vírus continue tendo força para circular. Quanto mais pessoas vacinadas, menos o vírus circula entre nós. Não podemos abaixar a guarda. Não podemos abandonar o uso de máscara fora de casa, nem deixar de entender que são as vacinas que estão nos colocando na condição de manter o vírus sobre controle. Hoje estamos distribuindo novas doses de vacina, principalmente para as crianças, que são nosso público alvo de maior interesse no momento", concluiu.
Da Redação
com T5
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