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Páscoa 2022: Inflação deixa chocolate mais caro e incentiva troca de ovos por bombons


A inflação dos alimentos também vai dar as caras na Páscoa. Com a elevação do valor do cacau neste ano e com a alta dos custos operacionais - reflexo de fatores como o reajuste de combustíveis -, os ovos de chocolate estarão até 8,5% mais caros nos supermercados e chocolaterias. Para driblar a perda de poder aquisitivo do consumidor e garantir as vendas na primeira Páscoa não afetada pela pandemia desde 2020, as marcas estão apostando nas "lembrancinhas", como as barras e bombons.

Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas para a Páscoa devem ser de R$ 2,16 bilhões neste ano. Se confirmado, o desempenho será 1,9% superior ao de 2020, já descontada a inflação do período.

Além de pagar mais caro, quem não está disposto a abrir mão dos ovos de Páscoa vai ter que pesquisar antes de comprar. Levantamento feito pelo CNC, a pedido do Estadão, mostra a variação de preços dos produtos. Dependendo do estabelecimento, um mesmo ovo de chocolate pode custar até 181% a mais (veja quadro). A análise considera os cinco itens mais procurados pelos consumidores. "É mais um reflexo da inflação, que desorienta os preços e deixa o consumidor sem uma base de comparação", explica o economista- chefe do CNC, Fábio Bentes. (Estadão Conteúdo)






Da Redação
com O Tempo
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