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Carnaval na Paraíba não poderá ser o mesmo de antes da pandemia, avalia Geraldo Medeiros: "taxa de transmissão é preocupante"

Secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros.

Gestores de todo o Brasil têm uma tarefa no mínimo complicada a ser realizada nos próximos meses: organizar o carnaval. Com o avanço da vacinação e liberação gradual de público em bares, restaurantes e casas de festa, parte da população anseia pelo primeiro evento de massas após a pandemia da covid-19 que assolou o mundo em março do ano passado.

Ao mesmo tempo, também cresce nas redes sociais movimentos contrários à realização do carnaval. Na Paraíba, a questão é vista com muita cautela pelo Governo do Estado. Apesar da organização dos eventos ser de ordem municipal, cabe à gestão estadual estabelecer as diretrizes sanitárias que os municípios devem seguir.

Em entrevista, o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, alertou que a taxa de transmissão (RT), uma das principais referências sobre a evolução da pandemia, está acima de 1 em todas as regiões do estado, o que é considerado "preocupante".

"Mais uma vez temos que reforçar a importância de continuar usando máscaras, mantendo o distanciamento físico e evitando que as pessoas promovam reuniões e festas dentro de casa com 40 ou 60 pessoas, achando que dentro de casa não se contamina. Nós temos vários relatos de famílias inteiras contaminadas em decorrência de um aniversário", disse.

O atual decreto estadual tem validade até o fim deste mês. Até lá, o Governo do Estado deve novamente avaliar o cenário epidemiológico para divulgar as novas regras do combate à covid-19 para o mês de dezembro. Porém, de acordo com o secretário, já é possível afirmar que o carnaval na Paraíba em 2022 será diferente de outros anos.

"É claro que nós não poderemos ter um carnaval igual ao que nós tínhamos antes da pandemia. Nós estamos vendo aí o exemplo da Europa, com a volta do número de casos diários e de mortos. Então, nós iremos analisar todo esse contexto em relação a mega eventos como o carnaval. Na orla de João Pessoa, por exemplo, veremos se será possível ou não", finalizou.





Da Redação
com Rafael Andrade
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