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94% dos internados em Hospital no Rio de Janeiro não tomaram vacina contra Covid-19


Deste a última sexta-feira (01), o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, na Zona Norte do Rio, deixará de atender exclusivamente pacientes com Covid-19. O anúncio foi feito hoje pelo secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz. Cerca de 94% dos internados com a doença na unidade não tomaram nenhuma dose da vacina contra o coronavírus.

O hospital está com menos de 50% da capacidade total ocupada e hoje a unidade tem a menor taxa de internados desde o início da pandemia. O índice reforça o boletim epidemiológico liberado hoje pela Ficoruz, comprovando a tendência de estabilidade nos casos de contaminados na capital fluminense.

“É muito triste ver a história de pacientes que não se vacinaram e estão em estado grave. Fica o nosso apelo para que essas pessoas procurem um posto de vacinação. Os idosos também precisam tomar a dose de reforço, eles não estão protegidos só com as duas doses”, comentou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Sete a cada dez moradores adultos do Rio já estão com o esquema vacinal completo, de acordo com o secretário. A campanha segue com datas de repescagem para pessoas acima dos 12 anos que ainda não tenham se imunizado.

Em uma liminar concedida ontem, pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, Paulo Rangel, o passaporte de vacina está suspenso na cidade. De acordo com o jurista, essa é uma medida que impede a liberdade de circulação dos moradores.

“É uma decisão inesperada e não leva em consideração nenhum aspecto epidemiológico e sim jurídicos. É importante que a gente estimule a vacinação, ainda vivemos uma pandemia”, comentou Soranz.

A medida tinha entrado em vigor no último dia 15. A exigência da apresentação do esquema vacinal em dia estava funcionando para academias, museus, cinemas, entre outros espaços fechados.

MELHOR CENÁRIO:

De acordo com os dados divulgados hoje pela Fundação Oswaldo Cruz, o Brasil vive o melhor cenário desde o início da pandemia. A maior parte das unidades federativas tem tendência de queda ou de estabilidade no número de casos a longo prazo, incluindo o Rio de Janeiro.

No estado do Rio, o número de contaminados a curto prazo ainda pode subir, segundo as informações da Fiocruz. O estado ainda apresenta regiões classificada acima do nível alto de transmissão




Da Redação
com Notícias IG
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