Provavelmente até o dia 15 de setembro a Paraíba já terá terminado a vacinação (com pelo menos uma dose) de toda a população 18 a 59 anos e então poderá haver um ‘rearranjo’ para todos os municípios terminarem simultaneamente e então começar a imunização do público 12+. A informação é do secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, nesta segunda-feira (16), em entrevista a uma emissora de TV da Capital.
“Ao término da vacinação completa da população de 18 a 59 haverá de 12 a 17 anos com a Pfizer, que é a única com autorização para utilização nessa faixa etária, priorizando adolescentes acamados e com sequelas neurológicos e grupos de risco”, disse.
Medeiros comemorou também que os resultados do avanço da vacinação é notado nos índices de ocupação das UTI's no Estado. No geral a ocupação é de 19%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 14%. Em Campina Grande estão ocupados 22% dos leitos de UTI adulto e no sertão 27% dos leitos, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
“Tivemos a atitude correta, que foi utilizar as 280 mil doses de segunda aplicação (D2) como primeira (D1). Quem tomou a primeira da AstraZeneca não tem que se preocupar quando chegar o momento de tomar a segunda dose, vai receber independente do imunizante”, alegou.
Medeiros apontou que existe normalidade em relação à entrega de AstraZeneca no estado, mas pode ser que em setembro diminua, porém não acredita em desabastecimento, mas, caso haja, há a possibilidade de administração da Pfizer como D2, “o que já vem ocorrendo em diversos lugares do mundo sem eventos adversos.
Revacinação de idosos
“Em alguns países como Israel, Chile e o próprio Estados Unidos, existe a ideia – Israel já realizando – de fazer a revacinação principalmente com pessoas acima dos 60 anos. Porém são só 3,7% das pessoas, que é um grupo pequeno, que tem evoluído para óbito, como foi o caso do ator Tarcísio Meira”, disse o secretário.
De acordo com Medeiros, essa possibilidade ainda não está definida e os trabalho do Ministério da Saúde foram iniciados. Ele alega que existe grande possibilidade de as pessoas que utilizaram vacinas contra a covid passem por revacinação, como ocorre com a gripe. “Não significa que a vacina não tem eficácia e efetividade”, completou.
Da Redação
com Marília Domingues