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Mari: com histórico de abandono de Conselheiro e acusações de déficits, real situação do MariPrev permanece desconhecida aos servidores

Na cidade de Mari, até o presente momento, a população mariense, em especial os servidores públicos municipais, permanecem sem quaisquer esclarecimentos a respeito da real situação do instituto de previdência municipal denominado de “MariPrev”, o qual carrega um histórico negativo de informações publicadas pela imprensa a nível local e estadual tratando de possíveis déficits que poderão render, futuramente, prejuízos aos servidores.

Em 2019, o conselheiro José Mendes (conhecido como Zé Mendes), eleito junto a outros servidores para acompanhar e fiscalizar a atuação do instituto, solicitou seu afastamento definitivo, sem expor os motivos e, abandonou a representatividade dos servidores, silenciando sem trazer a público quaisquer informações concretas sobre a real situação do instituto.

Criado por meio da Lei n.º 787/2011, na primeira gestão de Antônio Gomes, o instituto de previdência própria chegou a ter sua origem criticada pelo hoje ex-presidente Sérgio Melo, em entrevista cedida em maio de 2018, na rádio local, conforme relata matéria (clique e veja). Na ocasião, comentando sobre a época da criação do MariPrev, Sérgio apontou falha: “(...) assim que foi criado começou a aposentar... o certo seria ter dado um ano de carência para poder começar a aposentar, mas tudo bem. E de lá pra cá foram surgindo os déficits...” – afirmou Sérgio, o qual no ano seguinte, afastou-se da presidência do instituto, vindo a assumir como novo presidente o seu cunhado, irmão da vice-prefeita do município.

Na época da entrevista de Sérgio Melo, uma informação repercutia na imprensa estadual (clique e veja) apontando a existência de um déficit milionário de exatamente R$ 2.340.568,27 detectado pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB), tendo como fonte, um relatório de 154 páginas elaborado após auditoria no município, dentro do Processo n.º 00128/17.

De lá para cá, nada se esclareceu de fato a respeito da situação do instituto e, apesar de ter sido ventilada a possibilidade de existir um déficit atual ainda maior, o foco do assunto terminou desviado.

Cabe lembrar que, em 2018, o município realizou eleição para escolha de novos conselheiros (servidores efetivos) para os Conselhos Administrativo e Fiscal da autarquia municipal, com atuação prevista para o biênio 2018/2020. Os eleitos foram os seguintes:

CONSELHO ADMINISTRATIVO:
- José Mendes Barbosa (afastou-se em definitivo)
- Pedro Abelardo
- Marineide Martiniano

CONSELHO FISCAL:
- Luiz Carlos França
- Ronaldo da Saúde


Da Redação
Do SEM CENSURA PB


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