Na cidade de Mari (PB), na última terça-feira (1º), profissionais de saúde uniram-se às representações sindicais e fizeram uma manifestação pública no centro da cidade exigindo o pagamento do adicional de insalubridade, conforme determina a lei municipal que está em vigor desde o dia 1º de janeiro. O manifesto recebeu apoio da população que compreendeu o direito dos profissionais a receberem um benefício por colocarem em risco a própria saúde no exercício de sua função.
Já na última quarta-feira (2), o presidente do SINDSMAR, Marcos Silva, acompanhado de uma comissão de servidores da saúde, foi à Câmara Municipal onde conversou com os vereadores e apresentou um documento composto por um Termo de Compromisso que foi assinado pelos parlamentares se comprometendo a exigirem da gestão municipal o cumprimento da Lei e a buscarem solução para a situação do pagamento do benefício que vem sendo negado aos servidores da saúde de Mari.
O documento foi entregue em nome do SINDSMAR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mari) e do SINDACSACEN (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Microrregião de Sapé).
Segundo o presidente Marcos Silva, o descumprimento da obrigação de pagar o adicional de insalubridade aos profissionais de saúde já está sendo levado ao conhecimento do Ministério Público Estadual e será alvo de ações judiciais, caso o município não efetue o pagamento neste mês de abril.
Até o momento, a gestão da prefeita Lúcia de Fátima (Lucinha da Saúde) não realizou o pagamento, o que dá direito aos profissionais de receberem os valores retroativos desde janeiro.
Veja o momento da entrega do documento:
Da Redação
Do Portal SEM CENSURA PB
Com informações do SINDSMAR