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Mari: Vereadores reagem e reprovam Projeto de Lei que cria Secretaria e diversos cargos para beneficiar aliados políticos

Postura firme e independente dos vereadores repercute positivamente entre a população.

Na cidade de Mari (PB), nesta quarta-feira (26), a abertura dos trabalhos legislativos na Câmara iniciou com a atuação firme da bancada de vereadores independentes liderada pela vereadora-presidente Djá Moura.

Já na primeira sessão, além de diversos requerimentos, os vereadores analisaram e votaram três projetos de autoria do Poder Executivo, com destaque para o projeto de lei que cria a secretaria municipal da mulher e um outro projeto que estabelece reajuste de apenas 7% do piso do magistério.

Os vereadores da bancada independente (os quais são maioria) entenderam que a criação de uma secretaria que irá onerar os cofres públicos (aumento de despesas) apenas para acomodar aliados políticos da prefeita Lucinha, não possui uma justificativa plausível.

O vereador Erivan afirmou que o Poder Público tem condições de promover políticas de atendimento às mulheres e, mesmo assim, tem sido ineficiente em manter o básico, pois em visita à secretaria de saúde constatou que há um número elevado de mulheres aguardando por consultas e exames há meses e, segundo o parlamentar, o projeto deixa questionamentos sobre sua real efetividade a não ser o caráter de criar cargos que não atendem ao interesse da coletividade.

A presidente Djá Moura avaliou que, não se entende como o Poder Executivo afirma que não tem condições de oferecer um reajuste justo para os professores, mas tem condições de criar uma nova secretaria com diversos cargos. Ao colocar o referido projeto em votação, o mesmo foi reprovado por maioria de votos.

Apesar de ser alvo de crítica por parte de alguns aliados da prefeita Lucinha, a decisão da maioria dos vereadores ao reprovarem o projeto vem tendo uma repercussão positiva e que reflete o caráter de independência e responsabilidade do Poder Legislativo de Mari, tendo em vista que onerar os cofres públicos para criar uma secretaria apenas para acomodar aliados, seria uma medida irresponsável diante de tantos problemas que necessitam de solução.


Projeto de Reajuste de 7% para o Magistério

Quanto ao projeto de reajuste do piso do magistério, ciente de que a categoria dos professores, através do SINDSMAR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mari) propôs um reajuste de 12% com argumentos de que há viabilidade financeira, a presidente Djá Moura disse aguardar que a prefeita Lucinha avalie a proposta do sindicato e apresente uma contraproposta de reajuste que seja satisfatória aos profissionais da educação e, sendo assim, encaminhou o projeto para as comissões.

As vereadoras Tânia e Valeska também apresentaram requerimentos e fizeram discursos que repercutiram positivamente em defesa dos servidores municipais.


Da Redação
Do Portal SEM CENSURA PB
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