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Sobre as manifestações na avenida Epitácio Pessoa que contestam o resultado das eleições, Virgulino classificou como um "movimento popular". (Foto: Reprodução) |
O deputado estadual Wallber Virgulino (PL) defendeu na manhã desta quinta-feira (10), em entrevista, que as fiscalizações sobre o sistema de votação brasileiro ocorra de forma constante e não apenas em épocas eleitorais. Wallber afirmou que leu o relatório das Forças Armadas, divulgado ontem (09) e pediu a apuração de "denúncias gravíssimas" sobre a segurança do processo eleitoral que constariam na referida auditoria.
Ao ser questionado pela reportagem exemplos de irregularidades, ele citou que "tudo que foi solicitado pelo Ministério da Defesa não foi concedido pelo TSE" e segundo o deputado, "Os códigos-fontes eles não tiveram acesso". De acordo com o parlamentar, isso impossibilitou uma fiscalização mais próxima e eficiente das Eleições 2022.
"Acredito que deve ter uma fiscalização mais minuciosa por parte do Ministério da Defesa, do Tribunal de Contas, dos órgãos de fiscalização", disse. Para Wallber, é preciso obedecer a legislação caso contrário o país corre o risco de virar uma "ditadura disfarçada de democracia".
Protestos na Epitácio
Sobre as manifestações na avenida Epitácio Pessoa que contestam o resultado das eleições, Virgulino classificou como um "movimento popular" e disse que estão nas ruas "médicos, domésticas, que querem ir para a rua". Para ele, isso é um direito constitucional e os protestos na capital paraibana são pacíficos.
"Sou contrário a baderna, sou contrário a queimar pneu em rodovia, a prejudicar a vida do outro, mas protestos pacíficos, harmônicos, como estão acontecendo em João Pessoa, eu não sou contrário não", explicou. À reportagem, ele afirmou que "o povo na rua nunca é ruim", a menos que ocorra manifestações que prejudiquem os outros.
"[As manifestações] Sempre encurralam as autoridades públicas a prestarem um serviço cada vez mais eficaz, mais eficiente, mais imparcial", finalizou.
Da Redação
com Joaquim Neto