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| As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais. (Foto: Reprodução) |
O Brasil registrou 206 mortes por Covid-19 e 4.206 casos da doença, nesta sexta-feira (24). Com isso, o país chegou a 618.429 vidas perdidas e a 22.228.116 pessoas infectadas pelo vírus Sars-CoV-2 desde o começo da pandemia.
As médias móveis de mortes e casos seguem em queda. A média de óbitos é de 112 por dia, queda de 38% em relação ao dado de duas semanas. A média de infecções é de 2.965 por dia, queda de 58%.
A média de óbitos completou o nono dia abaixo de 150.
Alguns estados permanecem com problemas de instabilidade de registros, devido ao ataque cibernético contra o sistema do Ministério da Saúde. Segundo o ministério, o sistema e-SUS Notifica, que registra casos e mortes por Covid-19, voltou a funcionar na última terça-feira (21), depois de 11 dias fora do ar.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 estão entre os afetados, em diversos estados, pelo ataque à página do ministério.
Em decorrência de falha no registro de vacinas de um município do Piauí na quinta-feira (23), os números desta sexta foram corrigidos e atualizados.
Ao todo, 160.942.376 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Já são 142.534.740 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 75,45% da população com a 1ª dose e 66,82% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 99,29% e 87,93%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Da Redação
com Folhapress
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