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RC teria cobrado propina de 10% de empresário para financiar casa de alto luxo, aponta Gaeco


Após o Gaeco apresentar uma nova denúncia contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), o seu filho Ricardo Cerqueira Coutinho (Rico Coutinho), os irmãos Raquel Vieira Coutinho e Corioano Coutinho, além de Ivanilson Araújo, Denise Pahim e Anelvina Sales Neta por propina e lavagem de dinheiro por meio de contratos firmados entre o governo de RC e empresas responsáveis por fornecer produtos agrícolas para o Estado, o que teria contribuído para a aquisição de uma casa avaliada em R$ 1,7 milhão no bairro Portal do Sol, por parte do ex-governador da Paraíba, a porcentagem sobre cada repasse foi revelada nesta segunda-feira (1º).

As informações do Gaeco são de que o grupo cobraria 10% a título de propina, a empresário do setor agrícola.

É apontado ainda que o empresário Ivanilson Araújo teria sido o responsável por amealhar contratos com o governo do Estado e repassar parte do dinheiro de volta para parentes do ex-governador.

Segundo o Blog do Suetoni, na denúncia protocolada na semana passada, consta que o proprietário da Santana Agroindustrial LTDA. recebeu do governo estadual R$ 2,9 milhões em 22 de fevereiro de 2018. Em seguida, no dia 28 do mesmo ano e mês, Ivanison Araújo, sócio-administrador da empresa, teria transferido R$ 300 mil para Raquel Vieira Coutinho. Ela, na sequência, no dia 9 de março, teria feito depósito de R$ 289 mil em aplicação usada pelo ex-governador para, no dia 14 de março de 2018, para compor os R$ 409,9 mil dados como parte na compra do imóvel.

O grupo empresarial citado na denúncia recebeu do governo do Estado, de acordo com os dados obtidos no Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado (TCE), R$ 70 milhões entre 2011 e 2018. Na denúncia, Ricardo Cerqueira, filho de RC, é acusado de lavagem de dinheiro, enquanto os outros denunciados respondem por crimes de lavagem e corrupção passiva. Na ação os investigadores apontam a necessidade de reparação de R$ 7,3 milhões. A triangulação, alega a denúncia, teria ocorrido através da simulação de compra de um terreno na região de Macaíba, no Rio Grande do Norte.




Da Redação
com Blog do Suetoni

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