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CÂNCER DE PRÓSTATA: Entre 2017 e 2021, 1.518 homens já morreram vítima da doença na Paraíba; saiba onde buscar consultas urológicas no Estado


Entre 2017 e 2021, 1.518 homens vítimas de câncer de próstata morreram na Paraíba. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, entre 2019 e 2020, a procura pelo exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) pelos paraibanos teve queda de 50%.

Os exames preventivos devem ser realizados uma vez ao ano, após os 50 anos, ou conforme orientação médica, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. Homens da raça negra ou com parentes de primeiro grau (pai, irmão, tios), com histórico de câncer de próstata, devem começar aos 45 anos.

Mais do que qualquer outro tipo de câncer, o de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

Tratamento do câncer pelo SUS na Paraíba

O tratamento do câncer pelo SUS na Paraíba é realizado nos Hospitais Napoleão Laureano e São Vicente de Paula, em João Pessoa; na Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e no HU, em Campina Grande; e na Unidade de Oncologia do Sertão – Hospital do Bem, localizado no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.

Novembro Azul: Campanha reforça ação do estado com municípios para atenção integral à saúde do homem

Durante todo esse mês, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça as ações junto aos 223 municípios, para garantir a atenção integral à saúde do homem na Atenção Primária (Unidades de Saúde da Família – USF). O diagnóstico precoce da doença é essencial e feito por meio do toque retal e da dosagem do PSA no sangue, exames que são solicitados nas USFs.

Entre as ações da SES junto aos municípios, estão o estímulo à estratégia do pré-natal do parceiro; incentivo aos profissionais de saúde e à população em geral para fazerem os cursos ofertados gratuitamente pelo Ministério da Saúde; discutir a possibilidade de pensar e organizar horários alternativos de atendimento à população em geral.

Ainda fazem parte das ações: favorecer acesso às informações sobre direito sexual e reprodutivo por meio de palestras e rodas de conversa; prevenção e controle de infecções sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV; realizar campanhas que trabalhem questões que envolvam a higiene íntima da população masculina; divulgar e incentivar a população masculina de seu território para participarem de atividades de planejamento reprodutivo.




Da Redação
com polêmicapb
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