Durante a audiência ocorrida nesta sexta-feira, (16), Taciana Ribeiro Coutinho acusada de ter matado o Empresário e Fazendeiro Helton Pessoa, teria confessado ter bebido e atirado em seu marido. Sem demonstrar remorso ou arrependimento, a acusada, utilizou o instituto da violência doméstica para tentar justificar o ato, o que não passaria de justificativa injustificável pois a mesma não teria sofrido agressões cometidas pela vítima.
Dois fatos novos no depoimento da acusada chamaram a atenção da Assistência de Acusação. O primeiro é que Taciana teria afirmado que no dia do crime, após a vitima lhe arrastar para dentro do quarto, foi nesse momento decidiu que iria se separar da vítima, fato esse omitido na delegacia no dia 11/04/2020. Ainda teria acrescentado que Helton além de tentar afogá-la no chuveiro, bateu sua cabeça contra a parede e que até hoje tem um “galo” na cabeça, porém, o Laudo Traumatológico realizado no mesmo dia do ocorrido, não confirmaria o que foi narrado pela acusada.
Perguntado sobre esses dois fatos novos, o advogado que atua na Assistência de Acusação, Daniel Alisson afirmou estar claro que a mesma falta com a verdade e vem tentando manipular o juízo, inclusive estaria coagindo seus empregados a mentir em audiências passadas, onde o caseiro da fazenda foi flagrado mentindo descaradamente e irá responder por crime de falso testemunho.
Vale salientar que as audiências estão ocorrendo de forma virtual, com isso, o advogado da mesma, por vezes esqueceu que estava com o microfone ligado deixando claro que assessorou as respostas da acusada quando lhe foi indagada pelo juiz, promotor e assistentes de acusação, mostrando assim, mais uma vez que o objetivo seria manipular o juízo.
Após todos os depoimentos, a acusação afirma ter se demonstrado que a acusada seria uma pessoa soberba, avarenta, que apresentava um ciúme doentio, além de ser descontrolada emocionalmente quando bebe e um temperamento violento, contudo, Taciana não confirma as versões e se defendeu o tempo todo, o que já era esperado pelos assistentes, segundo os mesmos.
Segundo os advogados Daniel Alisson, Mirella Cristina e Rômulo Bezerra que fazem parte da Assistência de Acusação, acreditam piamente que a acusada será pronunciada e vai a júri popular no município de Sapé.
Da Redação
com informações do Portal Paraíba