Ouça a matéria:

Atirador que matou Expedito acusa sobrinho do ex-prefeito de Bayeux de trocar drogas por votos para o tio em campanha em Bayeux

A audiência de instrução vai basear para a decisão da Justiça de levar, ou não, o caso a júri popular. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O atirador que confessou ter assassinado Expedito Pereira, o Leon, acusou o sobrinho do ex-prefeito de Bayeux, Ricardo Pereira, Ricardinho, de oferecer drogas em troca de votos para seu tio, durante a campanha para prefeito de Bayeux, em 2020. Leon presta depoimento nesta terça-feira (29), dia da segunda audiência de instrução do caso Expedito Pereira, assassinado no dia 9 de dezembro de 2020, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

Segundo informações obtidas, Leon passou a acusar diversas pessoas em seu depoimento, reafirmou a acusação de que Ricardinho é o mandante do assassinato do ex-prefeito Expedito Pereira e o apontou como fornecedor de drogas em troca de votos para o tio, então candidato nas Eleições 2020.

A audiência de instrução desta terça-feira, a segunda do processo, foi iniciada às 8h30 e tem agendados os depoimentos de Leon, de Ricardinho, e de mais três testemunhas que ainda restavam, após serem ouvidas 10 testemunhas na primeira audiência, no dia 10 de junho. Gean, terceiro réu, está foragido.

O advogado Daniel Alisson espera que Gean seja retirado do processo por falta de provas contra seu cliente. "Que ele seja impronunciado por falta de provas", declarou o advogado, ao ClickPB, no início do mês.

Leon é apontado como o atirador no assassinato e confessou seu envolvimento no crime. Ricardinho, sobrinho de Expedito, é acusado de ser o mandante do homicídio. No inquérito policial, Ricardo foi acusado de querer matar o tio para não repassar valores altos da venda de um imóvel em Bayeux. Segundo a Policia Civil, era Ricardinho quem cuidava da vida financeira do tio Expedito Pereira. Ricardinho se diz inocente. Gean é apontado por emprestar a moto usada por Leon na execução. Gean alega que apenas emprestou a moto a Leon, sem saber para qual objetivo. Ele está foragido e o advogado Daniel Alisson contou ao ClickPB que Gean não aceita a ordem de prisão contra ele porque entende ser inocente no caso por apenas ter emprestado a moto.

A primeira audiência de instrução do processo foi iniciada às 9h do dia 10, no Fórum Criminal de João Pessoa. Durou até por volta das 19h. Na ocasião, a família de Expedito Pereira se reuniu na frente do Fórum para pedir justiça pela morte do ex-prefeito.

A audiência de instrução vai basear para a decisão da Justiça de levar, ou não, o caso a júri popular.





Do ClickPB
Compartilhar no Google Plus
0 comentários (convencional)
comentários via Facebook

0 comentários:

Postar um comentário

ATENÇÃO! O teor/conteúdo e/ou linguagem de cada comentário é de responsabilidade de quem o manifestou. No entanto, seguindo preceitos de ética e respeito, nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários que violem o propósito democrático do Portal Sem Censura PB ou que utilize-se de palavras inadequadas ou ofensivas à honra alheia.